ESPORTE - JIU JITSU

PREFEITURA MUNICIPAL DE URUARÁ APOIA ATLETAS NA PARTICIPAÇÃO DA COPA FLÁVIO NAVALHADA DE JIU JITSU REALIZADA EM SANTARÉM

Por: Cirineu Santos

fotos de Adriany Storch

ASCOM/PMU

O governo Uruará Pode Mais, através da SELCTUR, apoiou os atletas uruaraenses de Jiu Jitsu na participação da Copa Flávio Navalhada de Jiu Jitsu, realizada no dia 03 de novembro, no município de Santarém. O evento contou com a presença do Presidente da Federação Paraense de Jiu Jitsu Esportivo (FPJJE), Elton Costa Ataíde, do delegado da Região Oeste do Pará da (FPJJE) Flavio Navalhada e dos árbitros Marcus Norat, Orlando Machado e Eduardo Silva.

Participaram da competição, atletas de vários municípios do Estado, disputando nas categorias feminino e masculino e em todas as faixas (de branca a preta). Iniciando com a categoria infanto juvenil até a categoria adulto máster.

O município de Uruará foi representado por 13 competidores da equipe Norfigth Uruará, conseguindo 11 medalhas. A equipe também ganhou o troféu de 3º lugar de melhor academia por pontuação.

Conquistaram Ouro, os atletas: Amarildo Queiroz, Kaleb Maia,Kleber Navarro, Rodrigo Silva, Genildo Lima eNatan Marinho. Já os atletas Clinton Agnys,Wandy Bohry, Johny Storch, Wagner Sousa e Mateus Batinga, conquistaram a medalha de Prata e o atleta Osvaldo Peters a medalha de Bronze.

O professor Amarildo Queiroz disse que ficou bastante satisfeito com o resultado alcançado na Copa e agradeceu o apoio da Prefeitura Municipal de Uruará, aos atletas. “Agradeço em nome da equipe Norfigth Uruará, aos patrocinadores particulares de cada atleta, e ao Governo Uruará Pode Mais que não mediu esforços para nos apoiar nesse evento, que para nós foi de suma importância. Nosso muito obrigado a todos pelo apoio”, disse.

Em Uruará

Em Uruará o Jiu Jitsu é praticado desde 2007, tendo como primeiro professor, o mestre Diego Martinelle. A partir daí o interesse pelo esporte começou a aumentar, e, hoje esse esporte é praticado na academia de Karatê Taysan, do professor Nilson Santos.

Hoje a Equipe Norfigth de Jiu Jitsu, é conduzida pelo Mestre Macrus Norat, o Professor Vegeta Godinho e o instrutor Amarildo Queiroz.  Os dias de treinos para as crianças acontecem às terças e quintas feiras, das 18h45min as 20h00min e, aos sábados das 17h00min às 18h30min. Para os adultos, os treinos são às terças e quintas feiras, das 20h00min às 22h30min, e, aos sábados das 18h30min as 20h00min.

“Durante algum tempo essa equipe vem treinando sem parar, e em quase todas as competições possíveis, nossa equipe marca presença competindo da melhor forma possível. Quando você decide praticar esse esporte e segue em frente sua vida muda de uma forma radical pois é através desse esporte que se aprende disciplina e auto controle”, disse uma das atletas.

O professor Amarildo disse que a equipe Norfight Uruará, é uma família que acolhe cada dia mais, pessoas interessadas em aprender Jiu Jitsu. “Assim como em uma família, todos os integrantes dessa equipe estão sempre dispostos a ajudarem uns aos outros, os graduados sempre mostram interesse de estar passando para os novos alunos, as técnicas que já aprenderam, isso torna essa equipe ainda mais unida e disposta a incentivar os iniciantes a competirem”, comentou.

Um pouco mais sobre o Jiu Jitsu

Segundo alguns historiadores o Jiu-jitsu ou "arte suave", nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a autodefesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas.

Com a expansão do budismo o jiu-jitsu percorreu o sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se. A partir do final do século XIX, alguns mestres de jiu-jitsu migraram do Japão para outros continentes, vivendo do ensino da arte marcial e das lutas que realizavam.

Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma, foi um deles. Depois de viajar com sua trupe lutando em vários países da Europa e das Américas, chegou ao Brasil em 1915 e se fixou em Belém do Pará, no ano seguinte, onde conheceu Gastão Gracie. Pai de oito filhos, cinco homens e três mulheres, Gastão tornou-se um entusiasta do jiu-jitsu e levou o mais velho, Carlos, para aprender a luta com o japonês.

Franzino por natureza, aos 15 anos, Carlos Gracie encontrou no jiu-jitsu um meio de realização pessoal. Aos 19, se transferiu para o Rio de Janeiro com a família e adotou a profissão de lutador e professor dessa arte marcial. Viajou para Belo Horizonte e depois para São Paulo, ministrando aulas e vencendo adversários bem mais fortes fisicamente. Em 1925, voltou ao Rio e abriu a primeira Academia Gracie de Jiu-Jitsu. Convidou seus irmãos Oswaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com 14 anos, e Hélio,com 12.

Desde então, Carlos passou a transmitir seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à compleição física franzina característica de sua família.