PIONEIROS DA TRANSAMAZÔNICA LUTAM POR APOSENTADORIA E TEM APOIO DA PREFEITURA
Por: Cirineu Santos
Fotos: Cirineu Santos e arquivos da internet
Matéria publicada no dia 19 de junho de 2013.
“Desenvolvimento, na ótica da colonização implantada pelo Governo Federal em 1970, era desmatar. O colono que não desmatava era tido como preguiçoso.”
Pioneiros discutem realização de audiência |
Reunião discute audiência dos Pioneiros da Transamazônica |
Pioneiros da Transamazônica |
Abertura da Rodovia Transamazônica |
Abertura da Rodovia Transamazônica |
Em poucos anos, a grande extensão da rodovia estava ocupada por um grande número de colonos, pessoas que aqui se estabeleceram com suas famílias e todos os seus pertences. Receberam do Governo na época, apoio na forma de infraestrutura básica de habitação, saúde, educação e uma estrutura pública de assistência e acompanhamento através das unidades do Instituto de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, instaladas nos Municípios de Altamira e Rurópolis. Infelizmente isto não perdurou por muito tempo, esse apoio não permitia a sobrevivência das famílias na região.
A Região Transamazônica é muito rica em recursos naturais. O Estado do Pará constitui-se num dos últimos remanescentes de reservas florestais, isso porque 50% das terras ou são públicas ou ainda são pequenas propriedades rurais que estão nas mãos de agricultores familiares.
A Transamazônica tem 5.620 quilômetros e liga a cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre (fronteira com o Peru) à cidade de Recife, em Pernambuco. Os municípios de Altamira, Pacajá, Medicilândia, Anapu, Senador José Porfírio, Porto de Moz, Vitória do Xingu, Brasil Novo, Uruará, Placas, Rurópolis e Itaituba compõem este cenário, onde se travam as lutas e as conquistas dos pioneiros.
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